Hostname: page-component-76fb5796d-vvkck Total loading time: 0 Render date: 2024-04-26T23:38:04.767Z Has data issue: false hasContentIssue false

The Impact of Domestic Politics and International Changes on the Brazilian Perception of Regional Integration

Published online by Cambridge University Press:  02 January 2018

Tullo Vigevani
Affiliation:
São Paulo State University, Center for Studies of Contemporary Culture, National Institute for Science and Technology for Studies on the United States. vigevanit@uol.com.br
Haroldo Ramanzini Júnior
Affiliation:
University of São Paulo, Center for Studies of Contemporary Culture, National Institute for Science and Technology for Studies on the United States. haroldo@cedec.org.br

Abstract

This article aims to analyze the impact of domestic politics and international changes that influence Brazilian positions regarding regional integration processes in South America, particularly the Southern Common Market, Mercosur. The dynamics of the international system and their impact on the evolution of the elite's perception of the role the country should play in the world are important variables for understanding these positions. The state's postures in relation to integration were and are based on a real interest, but this interest is also linked with the objective of ensuring better conditions for participation in other international arenas. Starting with the hypothesis that transformations in the international setting have strongly influenced Brazil's positioning, the elements of continuity and change in the country's behavior toward Mercosur are identified, with domestic politics as the main explanation.

Type
Research Article
Copyright
Copyright © University of Miami 2011

Access options

Get access to the full version of this content by using one of the access options below. (Log in options will check for institutional or personal access. Content may require purchase if you do not have access.)

References

Albuquerque, José Augusto Guilhon. 2007. O governo Lula em face dos desafios sistêmicos de uma ordem internacional em transição, 2003–2006. Política Externa 16, 1: 3344.Google Scholar
Almeida, Paulo Roberto de. 1993. O Mercosul: no contexto regional e internacional. São Paulo : Edições Aduaneiras.Google Scholar
Castro, Araújo, de, João A.. 1982. Araújo Castro. Brasília : Editora UnB.Google Scholar
Ayerbe, Luis Fernando. Estados Unidos e América Latina: a construção da hegemonia. São Paulo : Editora da UNESP, 2002.Google Scholar
Barbosa, Rubens A. 1994. O Brasil e suas opções internacionais: a articulação entre o universal e o regional. Política Externa 3, 3: 101–16.Google Scholar
Barbosa, Rubens A. 1996. O lugar do Brasil no mundo. Política Externa 5, 2: 6982.Google Scholar
Barbosa, Rubens A., and Panelli César, Luís F.. 1994. O Brasil como “global trader.” In Temas de política externa brasileira, vol. 2, ed. Fonseca, Gelson Jr. and Nabuco de Castro, Sérgio Henrique. São Paulo : Paz e Terra. 305–24.Google Scholar
Brazil. Central Bank. 2008. Dados de importação e exportação 1989–2007. http://www.bcb.gov.br. Acessed April 2, 2009.Google Scholar
Burges, Sean W. 2005. Bounded by the Reality of Trade: Practical Limits to a South American Region. Cambridge Review of International Affairs 18, 3 (October): 437–54.Google Scholar
Burges, Sean W. 2009. Brazilian Foreign Policy After the Cold War. Gainesville : University Press of Florida.Google Scholar
Buzan, Barry. 2004. The United States and the Great Powers: World Politcs in the Twenty-first Century. Cambridge : Polity Press.Google Scholar
Camargo, Sonia. 2000. A integração do Cone Sul (1960–1990). In Sessenta anos de política externa brasileira (1930–1990): o desafio geoestratégico, ed. Augusto Guilhon Albuquerque, José. São Paulo : Annablume, NUPRI/USP. 141–73.Google Scholar
Camargo, Sonia. 2006. Mercosul: crise de crescimento ou crise terminal? Lua Nova 68. São Paulo : CEDEC. 5790.Google Scholar
Canese, Ricardo. 2008. A recuperação da soberania hidrelétrica do Paraguai. In O direito do Paraguai à soberania, ed. Codas, Gustavo. São Paulo : Expressão Popular. 112–27.Google Scholar
Caputo, Dante. 1990. Palestra proferida no Centro de Estudos de Cultura Contemporânea (Cedec). São Paulo, March.Google Scholar
Cervo, Amado Luiz. 2006. A ação internacional do Brasil em um mundo em transformação: conceitos, objetivos e resultados (1990–2005). In Relações internacionais do Brasil: temas e agendas, ed. Altemani, Henrique and Lessa, Antônio Carlos. São Paulo : Saraiva. 734.Google Scholar
Clarín (Buenos Aires). 2008a. Lula, en exclusiva con Clarín: “no existe ninguna hipótesis de que Brasil se juegue solo.” September 7.Google Scholar
Clarín (Buenos Aires). 2008b. Cumbre de ministros del Mercosur para adoptar medidas contra la crisis. October 27.Google Scholar
Comisión Económica para América Latina y el Caribe (CEPAL). 2003. Panorama de la inserción internacional de América Latina y el Caribe, 2000–2001. Santiago : CEPAL.Google Scholar
Silva, Da, Inácio, Luiz. 2006. Discurso do Presidente da República, Luiz inácio Lula da Silva, por ocasião do encerramento da 30 Cúpula dos Chefes de Estado do Mercosul. Córdoba, July. http://www.mercosul.gov.br/discurso. Accessed December 12, 2006.Google Scholar
Deutsch, Karl. 1978. Análise das relações internacionais. Brasília : Editora UnB.Google Scholar
Escudé, Carlos. 1992. Realismo periférico: fundamentos para la nueva política exterior Argentina. Buenos Aires : Planeta.Google Scholar
Florêncio, Sérgio Abreu e Lima, and Henrique F. Araújo, Ernesto. 1996. Mercosul hoje. São Paulo : Alfa-Ômega.Google Scholar
Flores, Maria Candida G. 2005. O Mercosul nos discursos do governo brasileiro (1985–94). Rio de Janeiro : Editora FGV.Google Scholar
Fonseca, Roberto Giannetti da, and Marconini, Mário. 2006. Desempenho e política comercial: inserção internacional e o comércio exterior brasileiro. Revista Brasileira de Comércio Exterior 87: 59.Google Scholar
Fonseca Júnior, Gelson. 1998. A legitimidade e outras questões internacionais. São Paulo : Paz e Terra.Google Scholar
Fonseca Júnior, Gelson. 2008. O interesse e a regra: ensaios sobre o multilateralismo. São Paulo : Paz e Terra.Google Scholar
Gazeta Mercantil (Rio de Janeiro). 2006. Brasil não perdeu prestígio. Ele nunca foi tão alto. October 19.Google Scholar
Gazeta Mercantil (Rio de Janeiro). 2008a. Mercosul responde à crise defendendo maior integração. October 28.Google Scholar
Gazeta Mercantil (Rio de Janeiro). 2008b. Brasil volta da reunião com trunfos nas mãos. November 17.Google Scholar
Gazeta Mercantil (Rio de Janeiro). 2008c. Crise põe o Brasil na mira da China. November 21.Google Scholar
Godio, Julio. 2006. El tiempo de Kirchner: el devenir de una revolución desde arriba. Buenos Aires : Letra Grifa.Google Scholar
Goldstein, Avery. 2005. Rising to the Challenge: China's Grand Strategy and International Security. Stanford : Stanford University Press.Google Scholar
Guimarães, Samuel P. 2006. Desafios brasileiros na era dos gigantes. Rio de Janeiro : Contraponto.Google Scholar
Haas, Ernest B. 1964. Beyond the Nation State. Stanford : Stanford University Press.Google Scholar
Hirst, Mónica. 2005. As relações Brasil-Paraguai: baixos incentivos no latu e strictu sensu. Política Externa 14, 3: 1121.Google Scholar
Hirst, Mónica. 2006. Los desafíos de la política sudamericana de Brasil. Nueva Sociedad 205 (September): 131–40.Google Scholar
Ikenberry, G. John. 2001. American Power and the Empire of Capitalist Democracy. In Empires, Systems and States: Great Transformations in International Politics, ed. Cox, Michael, Dunne, Tim, and Booth, Ken. Cambridge : Cambridge University Press. 191212.Google Scholar
Ikenberry, G. John. 2008. The Rise of China and the Future of the West. Foreign Affairs 87: 2337.Google Scholar
Jornal Público PT. 2007. Brasil é o novo parceiro estratégico da Ue. July 4. http://www.publico.pt/Mundo/brasil-e-o-novo-parceiro-estrategico-daue_1298528. Accessed March 10, 2009.Google Scholar
Kupchan, Charles A. 2002. Hollow Hegemony or Stable Multipolarity? In America Unrivaled: The Future of the Balance of Power, ed. Ikenberry, John G.. Ithaca : Cornell University Press. 6998.Google Scholar
Lafer, Celso. 1993. Entrevista. Estudos Históricos 6, 12: 271–84.Google Scholar
Lafer, Celso. 2004. A identidade internacional do Brasil e a política externa brasileira: passado, presente e futuro. São Paulo : Perspectiva.Google Scholar
Lafer, Celso, and Júnior, Gelson Fonseca. 1994. Questões para a diplomacia no contexto internacional das polaridades indefinidas. In Temas de política externa brasileira II, ed. Júnior, Fonseca and Henrique Nabuco, Sérgio. São Paulo : IPRI/Paz e Terra. 4977.Google Scholar
León-Manríquez, José Luís. 2006. China-América Latina: una relación económica diferenciada. Nueva Sociedad 203 (May–June): 2847.Google Scholar
Mann, Michael. 2003. Incoherent Empire. London : Verso.Google Scholar
Mariano, Marcelo P. 2000. A estrutura institucional do Mercosul. São Paulo : Edições Aduaneiras.Google Scholar
Mariano, Marcelo P. 2007. A política externa brasileira, o Itamaraty e o Mercosul. Doctoral thesis, Sociology, Universidade Estadual Paulista.Google Scholar
Mattli, Walter. 1999. The Logic of Regional Integration: Europe and Beyond. Cambridge : Cambridge University Press.Google Scholar
Medeiros, Marcelo de A. 1995. Relações externas do Mercosul: uma abordagem brasileira. Revista Brasileira de Política Internacional 38, 2: 3248.Google Scholar
Mello, Flávia de Campos. 2000. Regionalismo e inserção internacional: continuidade e transformação da política externa brasileira nos anos 90. Doctoral thesis, Political Science, Universidade de São Paulo.Google Scholar
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (SECEX). 2010. Dados estatísticos. http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=2033&refr=576. Accessed June 26, 2010.Google Scholar
Ministério das Relações Exteriores. 1991. Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai criam Mercado Comum do Sul (Mercosul). Resenha de Política Exterior do Brasil 68: 8392.Google Scholar
Moreira, Marcílio Marques. 1989. O Brasil no contexto internacional do final do século Xx. Lua Nova 18: 6377.Google Scholar
Narlikar, Amrita. 2003. International Trade and Developing Countries: Coalitions in the GATT and WTO. London : Routledge.Google Scholar
Oliveira, Amâncio J., and Onuki, Janina. 2006. Eleições, política externa e integração regional. Revista de Sociologia e Política 27: 1329.Google Scholar
Onuki, Janina. 2002. As mudanças da política externa argentina no governo Menem (1989–1999). Doctoral thesis, Political Science, Universidade de São Paulo.Google Scholar
Pinheiro, Letícia. 2004. Política externa brasileira, 1889–2002. Rio de Janeiro : Jorge Zahar.Google Scholar
Prates, Daniela M. 2006. A inserção externa da economia brasileira no governo Lula. Política Econômica em Foco 7 (April): 119–51.Google Scholar
Rodríguez, José Carlos. 2001. Una ecuación irresuelta: Paraguay-Mercosur. In Los rostros del Mercosur: el difícil camino de lo comercial a lo societal, ed. Sierra, Gerónimo de. Buenos Aires : CLACSO.Google Scholar
Sierra, Gerónimo de. 2001. El Mercosur como processo multidimensional y cómo estudiarlo desde las ciencias sociales. In Los rostros del Mercosur: el difícil camino de lo comercial a lo societal, ed. Sierra, . Buenos Aires : CLACSO.Google Scholar
Soares de Lima, Maria Regina. 2006. Decisões e indecisões: um balanço da política externa no primeiro governo do presidente Lula. Carta Capital, December 27. http://observatorio.iuperj.br. Accessed January 11, 2009.Google Scholar
de Lima, Soares, Regina, Maria, and Hirst, Mónica. 2006. Brazil as an Intermediate State and Regional Power: Action, Choice, and Responsibilities. International Affairs 82, 1: 2140.CrossRefGoogle Scholar
Universidade Estadual Paulista, Universidade Estadual de Campinas, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Centro de Estudos de Cultura Con-temporânea (UNESP, UNICAMP, PUC/SP, CEDEC). 2006. Estados Unidos: impactos de suas políticas para a reconfiguração do sistema internacional. Research project.Google Scholar
Vadell, Javier. 2008. América do Sul recebe o dragão asiático. Paper presented at the meeting “Bridging Multiple Divides” of the International Studies Association, San Francisco, March 26–29.Google Scholar
Valor Econômico (São Paulo). 2004. Empresários discutem o Mercosul. November 16.Google Scholar
Velasco e Cruz, Sebastião C. 2007. Trajetórias: capitalismo neoliberal e reformas econômicas nos países da periferia. São Paulo : UNESP.Google Scholar
Waltz, Kenneth N. 2000. Structural Realism after the Cold War. International Security 25, 1: 541.Google Scholar
Wohlforth, William C. 1999. The Stability of a Unipolar World. International Security 24, 1: 541.Google Scholar
Zakaria, Fareed. 2008. The Future of American Power. Foreign Affairs 87, 3: 1845.Google Scholar