Hostname: page-component-8448b6f56d-t5pn6 Total loading time: 0 Render date: 2024-04-24T03:00:38.407Z Has data issue: false hasContentIssue false

Populism and Religion in Brazil: The View from Education Policy

Published online by Cambridge University Press:  17 March 2021

Catarina Ianni Segatto
Affiliation:
Federal University of ABC (UFABC) E-mail: catarina.segatto@gmail.com
Mário Aquino Alves
Affiliation:
Fundação Getulio Vargas’s Sao Paulo School of Business Administration (FGV EAESP) E-mail: mario.alves@fgv.br
Andrea Pineda
Affiliation:
Fundação Getulio Vargas’s Sao Paulo School of Business Administration (FGV EAESP) E-mail: andrea.pineda@gmail.com

Abstract

This article is a case study of Brazil, a country where Catholic-based organizations have historically played a key role in providing education and welfare services. Since the 1980s, these organizations have supported progressive changes at both the national and subnational levels. Nevertheless, the influence of religion on education policy has shifted in the last few decades. Pentecostal and Neopentecostal groups have gained prominence through representatives in the National Congress, and, in 2018, formed a coalition enabling the election of a right-wing populist President. We analyse the trajectory of religious groups’ influence on Brazil’s education policy over time (colonization to the 1980s, the 1980s to the beginning of the 2000s, and the 2000s until now) through a qualitative-historical analysis of primary and secondary data. This article argues that both Catholic and Protestant groups have influenced progressive changes in Brazil’s education policy, but they also share conservative ideas impeding further advances.

Type
Article
Copyright
© The Author(s), 2021. Published by Cambridge University Press

Access options

Get access to the full version of this content by using one of the access options below. (Log in options will check for institutional or personal access. Content may require purchase if you do not have access.)

References

Abrucio, F. L. (2018) ‘Uma breve histórica da educação como política pública no Brasil’, in Dalmon, D. L., Siqueira, C., and Braga, F. M. (eds.), Políticas educacionais no Brasil: O Que Podemos Aprender Com Casos Reais De Implementação?, São Paulo: Edições SM, 3758.Google Scholar
Albuquerque, M. do C. (ed.) (2006) Participação Popular Em Políticas Públicas: Espaço De Construção Da Democracia Brasileira, São Paulo, Instituto Pólis.Google Scholar
Azevedo, D. (2004) ‘A Igreja Católica e seu papel politico no Brasil’, Estudos Avançados, 18, 52, 109–20.CrossRefGoogle Scholar
Benveniste, A., Lazaridis, G. and Puurunen, H. (2016) ‘Populist othering and Islamophobia’, in Lazaridis, G. and Campani, G. (eds.), Understanding the Populist Shift: Othering in a Europe in Crisis, London, Taylor & Francis, 5069.Google Scholar
Bertoni, E. (2020) ‘Quais os limites do governo para alterar livros didáticos’, Nexo Jornal, https://www.nexojornal.com.br/expresso/2020/01/11/Quais-os-limites-do-governo-para-alterar-livros-didáticos [accessed 31.07.2020].Google Scholar
Binde, J. L. (2019) ‘Qual é o perfil da Frente Parlamentar Evangélica no Brasil’, Nexo Jornal, https://www.nexojornal.com.br/academico/2019/11/21/Qual-é-o-perfil-da-Frente-Parlamentar-Evangélica-no-Brasil [accessed 31.07.2020].Google Scholar
Bragon, R. (2018) ‘Bolsonaro se diz vítima de notícias falsas, mas recorre a ‘fakes’ sobre seu próprio passado. Candidato foi descrito por jornal suíço como homofóbico, misógino e racista’, Folha de São Paulo, https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/07/bolsonaro-se-diz-vitima-de-noticias-falsas-mas-recorre-a-fakes-sobre-seu-proprio-passado.shtml [accessed 31.07.2020].Google Scholar
Brasil (1988) Constituição Federal, Brasília.Google Scholar
Brasil (2003) Lei nº 10.639, Brasília.Google Scholar
Brasil (2004) Parecer nº CNE/CP 003/2004, Brasília.Google Scholar
Brasil (2008) Lei nº 11.645, Brasília.Google Scholar
Brasil (2009) Emenda Constitucional nº 59, Brasília.Google Scholar
Brasil (2012) Decreto nº 7.690, Brasília.Google Scholar
Britto, P. and Reis, L. (2015) ‘Por pressão, planos de educação de 8 Estados excluem ‘ideologia de gênero”, Folha de São Paulo, https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2015/06/1647528-por-pressao-planos-de-educacao-de-8-estados-excluem-ideologia-de-genero.shtml [accessed 31.07.2020].Google Scholar
Cancian, R. (2016) ‘Conflito Igreja - Estado no período da ditadura militar’, Revista Angelus Novus USP, VII, 11, 95116.Google Scholar
Cancian, N. (2017) ‘Ministério tira ‘identidade de gênero’ e ‘orientação sexual’ da base curricular’, Folha de São Paulo, https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2017/04/1873366ministerio-tira-identidade-de-genero-e-orientacao-sexual-da-base-curricular.shtml [accessed 31.07.2020].Google Scholar
Carreira, D. (2017) Igualdade E Diferenças Nas Políticas Educacionais, São Paulo: Ação Educativa.Google Scholar
Cohn, A. (2000) ‘A questão social no Brasil: a difícil construção da cidadania,’ in Mota, C. G. (ed.), Viagem Incompleta: A Experiência Brasileira (1500-2000): A Grande Transação, São Paulo, SENAC, 383404.Google Scholar
Collier, D. (2011) ‘Understanding process tracing’, Political Science and Politics, 44, 4, 823–30.CrossRefGoogle Scholar
Costa, F., Marcantonio, A. and Rocha, R. (2019) ‘Stop suffering! Economic downturns and Pentecostal upsurge’. Ensaios Econômicos, 804, 144.Google Scholar
Cury, C. R. J. (2008) ‘Sistema nacional de educação: desafio para uma educação igualitária e federativa’, Educação and Sociedade, 29, 105, 1187–209.CrossRefGoogle Scholar
Dip, A. (2018) Em Nome De Quem? A Bancada Evangélica E Seu Projeto De Poder, Rio de Janeiro, Civilização Brasileira.Google Scholar
Escola Sem Partido (2019) Quem Somos, http://www.escolasempartido.org/quem-somos [accessed 06.01.2019].Google Scholar
Folha de São, Paulo (2018) ‘Escolha de Bolsonaro para Educação causa crise com bancada evangélica. Após repercussão negativa, professor universitário é chamado às pressas para conversa com eleito’, https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2018/11/escolha-de-bolsonaro-para-educacao-causa-crise-com-bancada-evangelica.shtml [accessed 31.07.2020].Google Scholar
Folha de São, Paulo (2020) “Por mim colocava esses vagabundos todos na cadeia, começando no STF’, diz Weintraub em video’, https://www1.folha.uol.com.br/poder/2020/05/por-mim-colocava-esses-vagabundos-todos-na-cadeia-comecando-no-stf-diz-weintraub-em-video.shtml [accessed 31.07.2020].Google Scholar
Gonçalves, M. (2011) ‘Caridade, abre as asas sobre nós: subvenções do governo Vargas entre 1931 e 1937’, Varia História, 27, 45, 317–36.CrossRefGoogle Scholar
Guadalupe, J. L. P. and Grundberger, S. (eds.) (2018) Evangélicos y poder en América Latina, Lima: Konrad Adenauer Stifung; Instituto de Estudios Social Cristianos.Google Scholar
Guadalupe, J. L. P. (2018) ‘Políticos evangélicos o políticos? Los nuevos modelos de conquista política de los evangélicos’, in Guadalupe, J. L. P. and Grundberger, S. (eds.), Evangélicos y poder en América Latina, Lima, Konrad Adenauer Stifung; Instituto de Estudios Social Cristianos, 11-106.Google Scholar
Haddad, S. (2019) O Educador: Um Perfil de Paulo Freire, São Paulo, Todavia.Google Scholar
Ianni, O. (1968) O Colapso do Populismo no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.Google Scholar
Inglehart, R. F. and Norris, P. (2016), ‘Trump, Brexit, and the rise of populism: economic have-nots and cultural backlash’, HKS Faculty Research Working Paper Series, RWP16-026, 1-52.CrossRefGoogle Scholar
Junqueira, R. D. (2018) ‘A invenção da “ideologia de gênero”: a emergência de um cenário político discursivo e a elaboração de uma retórica reacionária antigênero’, Psicologia Política, 18, 43, 449502.Google Scholar
Lacerda, F. (2018) ‘Evangelicals, Pentecostals and political representation in Brazilian legislative elections (1998-2010)’, RBCS, 32, 93, 123.CrossRefGoogle Scholar
Lacerda, F. and Brasiliense, J. M. (2018) ‘Brasil: La incursion de los Pentecostales en el Poder Legislativo brasileño’, in Guadalupe, J. L. P. and Grundberger, S. (eds.), Evangélicos y Poder en América Latina, Lima, Konrad Adenauer Stifung; Instituto de Estudios Social Cristianos, 141179.Google Scholar
Landim, L. (1997) ‘NGOs and philanthropy in Latin America: the Brazilian case’, Voluntas: International Journal of Voluntary and Nonprofit Organizations, 8, 4, 351–70.Google Scholar
Leubolt, B. (2016) ‘Social policies in Brazil: from inclusive liberalism to developmental welfare in the political system of Brazil’, in De la Fontaine, D. and Stehnken, T. (eds.), The Political System of Brazil, Berlin: Springer, 351365.Google Scholar
Löwy, M. (1996) The War of Gods: Religion and Politics in Latin America, New York: New Left Books.Google Scholar
Macedo, E. (2017) ‘As demandas conservadoras do movimento escola sem partido e a base nacional curricular comum’, Educação and Sociedade, 38, 139, 507–24.CrossRefGoogle Scholar
Machado, M. das D. C. (2015) ‘Religião e política no Brasil contemporâneo: uma análise dos Pentecostais e Carismáticos Católicos’, Religião e Sociedade, 35, 2, 4572.CrossRefGoogle Scholar
Machado, M. das D. C. (2012) ‘Religião, cultura e política’, Religião e Sociedade, 32, 2, 2956.CrossRefGoogle Scholar
MARE (1995) Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, Brasília: 1995.Google Scholar
Mariano, R. (2013) Mudanças no campo religioso no Censo 2010, Debates do NER, 14, 24, 119-37.Google Scholar
Mondon, A. (2017) ‘Limiting democratic horizons to a nationalist reaction: populism, the radical right and the working class’, Journal of the European Institute for Communication and Culture, 24, 4, 355–74.Google Scholar
Müller, J-W. (2016) What is Populism?, Philadelphia: University of Pennsylvania Press.CrossRefGoogle Scholar
Nascimento, C. C. do (2017) Igreja como Partido: Capacidade de Coordenação Eleitoral da Igreja Universal do Reino de Deus, PhD Thesis, São Paulo, Escola de Administraçao de Empresas de São Paulo.Google Scholar
Oro, A. P. (2003) ‘Organização ecclesial e eficácia política: o caso da Igreja Universal do Reino de Deus’, Civitas, 3, 1, 97109.CrossRefGoogle Scholar
Oro, A. P. (2005) ‘Religião e política no Brasil’, Cahiers des Amériques Latines, 48-49, 204222.CrossRefGoogle Scholar
Paternotte, D. and Kuhar, R. (2018) ‘Disentangling and locating the “Global Right”: anti-gender campaigns in Europe’, Politics and Governance, 6, 3, 619.CrossRefGoogle Scholar
Pierucci, R. and Mariano, A. F. (1992) ‘O envolvimento dos pentecostais na eleição de Collor’, Novos Estudos, 34, 92106.Google Scholar
Prandi, R. and Santos, R. (2017) ‘Quem tem medo da bancada evangélica? Posições sobre moralidade e política no eleitorado brasileiro, no Congresso Nacional e na Frente Parlamentar Evangélica’, Tempo Social, 29, 2, 187213.CrossRefGoogle Scholar
Queiroz, C. (2019) ‘Fé pública’, Revista Pesquisa FAPESP, ed. 286.Google Scholar
Rangel, S. (2018) ‘Bolsonaro pede disciplina e critica ‘ideologia de gênero’ em entrega de colégio da PM. Presidente eleito exalta escolas militares e ‘autoridade’ em inauguração no Rio’, https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2018/12/bolsonaro-pede-disciplina-e-critica-ideologia-de-genero-em-entrega-de-colegio-da-pm.shtml [accessed 31.07.2020].Google Scholar
Reich, G. and Dos Santos, P. (2013) ‘The rise (and frequent fall) of Evangelical politicians: organization, theology, and church politics’, Latin American Politics and Society, 55, 4, 122.CrossRefGoogle Scholar
Reis-Quadros, M. P. and Madeira, R. M. (2018) ‘Fim da direita envergonhada? Atuação da bancada evangélica e da bancada da bala e os caminhos da representação do conservadorismo no Brasil’, Opinião Pública, 24, 3, 486522.CrossRefGoogle Scholar
Reis, T. (2016) ‘Gênero e LGBTFobia na Educação in Ação Educativa’, in Educativa, Ação (ed.), A ideologia do Movimento Escola Sem Partido: 20 autores desmontam o discurso, São Paulo: Ação Educativa Assessoria, Pesquisa e Informação, 117125.Google Scholar
Rocha, C. (2018) “Menos Marx, Mais Mises”: Uma Gênese Da Nova Direita Brasileira (2006-2018)’, PhD Thesis, São Paulo, Universidade de São Paulo.Google Scholar
Rodrigues, G. A. and Fuks, M. (2015) ‘Grupos sociais e preferência política: O voto evangélico no Brasil’, RBCS, 30, 87, 115129.CrossRefGoogle Scholar
Scampini, J. (1978) A Liberdade Religiosa nas Constituições Brasileiras , Petrópolis, Vozes.Google Scholar
Segatto, C. I. (2019) ‘Settlement and integration policies in federal contexts: the case of refugees in Canada and Brazil’, Journal of Refugee Studies, fez065.Google Scholar
Souza, L. A. G. de. (2004) As várias faces da Igreja Católica, Estudos Avançados, 18, 52, 7795.CrossRefGoogle Scholar
Speed, E. and Mannion, T. (2017) ‘The rise of post-truth populism in pluralist liberal democracies: challenges for health policy’, International Journal of Health Policy Management, 6, 5, 249–51.Google ScholarPubMed
Van Acker, W. (2019) ‘Right-wing populist attitudes among European public servants: a cross-country comparison’, Public Policy and Administration, 1-22.Google Scholar
Weffort, F. C. (1978) O Populismo na Política Brasileira, Rio de Janeiro: Paz e Terra.Google Scholar
Weyland, K. G. (1995) ‘Social movements and the state: the politics of health reform in Brazil’, World Politics, 23, 10, 1699–712.Google Scholar
Wohnrath, V. P. (2017) ‘Duas dinâmicas, dois resultados: a Igreja Católica na Assembleia Nacional Constituinte 1987-1988’, Pro-Posições, 28, 3, 242–70.CrossRefGoogle Scholar
Ximenes, S. (2016) ‘O que o direito à educação tem a dizer sobre “Escola Sem Partido”’, in Ação, Educativa (ed.), A ideologia do Movimento Escola Sem Partido: 20 Autores Desmontam o Discurso, São Paulo: Ação Educativa Assessoria, Pesquisa e Informação, 4959.Google Scholar
Ximenes, S. and Vick, F. (2020) ‘A extinção judicial do Escola sem Partido’, Le Monde Diplomatique Brasil, 156.Google Scholar