Hostname: page-component-848d4c4894-pjpqr Total loading time: 0 Render date: 2024-06-21T16:11:14.711Z Has data issue: false hasContentIssue false

The Long-Term Tupiguarani Occupation in Southeastern Brazil

Published online by Cambridge University Press:  18 July 2016

K D Macario
Affiliation:
Instituto de Física, Universidade Federal Fluminense. Av. Gal. Milton Tavares de Souza, s/n. Niterói, 24210-346, Rio de Janeiro, Brazil
A Buarque
Affiliation:
Departamento de Antropologia, Museu Nacional, UFRJ, Quinta da Boa Vista, São Cristóvão, 20940-040, Rio de Janeiro, Brazil
R Scheel-Ybert
Affiliation:
Departamento de Geologia e Paleontologia. Museu Nacional, UFRJ, Quinta da Boa Vista, São Cristóvão, 20940-040, Rio de Janeiro, Brazil
R M Anjos*
Affiliation:
Instituto de Física, Universidade Federal Fluminense. Av. Gal. Milton Tavares de Souza, s/n. Niterói, 24210-346, Rio de Janeiro, Brazil
P R S Gomes
Affiliation:
Instituto de Física, Universidade Federal Fluminense. Av. Gal. Milton Tavares de Souza, s/n. Niterói, 24210-346, Rio de Janeiro, Brazil
M Beauclair
Affiliation:
Departamento de Geologia e Paleontologia. Museu Nacional, UFRJ, Quinta da Boa Vista, São Cristóvão, 20940-040, Rio de Janeiro, Brazil
C Hatté
Affiliation:
Laboratoire des Sciences du Climat et l'Environnement, Domaine du CNRS, Bat 12, F-91198 Gif-sur-Yvette, France
*
Corresponding author. Email: meigikos@if.uff.br
Rights & Permissions [Opens in a new window]

Abstract

Core share and HTML view are not available for this content. However, as you have access to this content, a full PDF is available via the ‘Save PDF’ action button.

We discuss some aspects of the chronology of the Tupiguarani occupation in the southeastern Brazilian coast based on the analyses of 3 charcoal samples from the Morro Grande archaeological site (Rio de Janeiro state). 14C beta spectroscopy and accelerator mass spectrometry (AMS) techniques were used to determine ages of 2920 ± 70 BP, 2600 ± 160 BP, and 510 ± 160 BP. The occurrence of these ancient dates in southeastern Brazil has important implications for understanding the origin and dispersion of Tupian populations from Amazonia, supporting recent hypotheses that their expansion must have begun well before 2000 BP. On the other hand, the most recent date is a strong indication of a possible reoccupation of the site by the same cultural group around the time. These results show that the Tupiguarani occupation began at least about 3000 yr ago and lasted until its collapse with the European invasion in the 16th century.

Type
Archaeology
Copyright
Copyright © 2009 by the Arizona Board of Regents on behalf of the University of Arizona 

References

REFERENCES

Barbosa, M, Buarque, A, Gaspar, MD, Macario, KD, Anjos, RM, Gomes, PRS, Coimbra, MM, Elmore, D. 2004. Intermittent occupation of the sambaqui builder settlements in Rio de Janeiro State, Brazil. Nuclear Instruments and Methods in Physics Research B 223–224:695–9.CrossRefGoogle Scholar
Barbosa-Guimarães, M. 2007. A ocupação pré-colonial da Região dos Lagos, RJ: sistema de assentamento e relações intersocietais entre grupos sambaquianos e grupos ceramistas Tupinambá e da Tradição Una [PhD dissertation]. Museu de Arqueologia e Etnologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brazil.Google Scholar
Brochado, JP. 1973. Migraciones que difundieran la Tradición Alfarera Tupiguarani. Buenos Aires: Relaciones, Sociedad Argentina de Antropología 7. p 739.Google Scholar
Brochado, J. 1984. An ecological model of the spread of pottery and agriculture into eastern South America [PhD dissertation]. Urbana-Champaign: University of Illinois. 574 p.Google Scholar
Bronk Ramsey, C. 1995. Radiocarbon calibration and analysis of stratigraphy: the OxCal program. Radiocarbon 37(2):425–30.Google Scholar
Bronk Ramsey, C. 2001. Development of the radiocarbon calibration program. Radiocarbon 43(2A):355–63.CrossRefGoogle Scholar
Buarque, A. 1999. A cultura Tupinambá no Estado do Rio de Janeiro. In: Tenório, MC, editor. Pré-História da Terra Brasilis. Rio de Janeiro: Editora UFRJ. p 307–20.Google Scholar
Buarque, A, Cordeiro, J. 2003. O Sítio Serrano: Franceses e Tupinambá desconheciam o testamento de Adão [CD-Rom]. XII Congresso da Sociedade de Arqueologia, Brasileira, SAB 2003.Google Scholar
Buarque, A, Rodrigues-Carvalho, C, Silva, EC. 2003. Programa funerário dos Tupinambá em Araruama, RJ – Sítio Bananeiras. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia 13:3955.Google Scholar
Corrêa, AA, Samia, DG. 2006. Simpósio internacional o povoamento das Américas. In: Proceedings of Cronologia da Tradição Arqueológica Tupiguarani 2. p 405–16. Available at http://www.fumdham.org.br/fumdhamentos7/artigos/19%20Samia%20Correa.pdf.Google Scholar
Crancio, F. 1987. Ocorrência de cerâmica na camada superior do sambaqui Zé Espinho. In: Kneip, L, editor. Coletores e Pescadores Pré-históricos de Guaratiba-Rio de Janeiro. Editora UFRJ e EDUFF. p 156–84.Google Scholar
Demoule, JP, Giligny, AL, Schnapp, A. 2002. Guide des Méthodes de l'Archéologie. Paris: Éditions La Découverte. 293 p.Google Scholar
Donahue, DJ, Linick, TW, Jull, AJT. 1990. Isotope-ratio and background corrections for accelerator mass spectrometry radiocarbon measurements. Radiocarbon 32(2):135–42.Google Scholar
Gaspar, MD. 1998. Considerations on the sambaquis of the Brazilian coast. Antiquity 72(277):592615.CrossRefGoogle Scholar
Gaspar, MD, Tenorio, MC, Buarque, A, Barbosa-Guimarães, M, Oliveira, JC, Scheel-Ybert, R. 2004. Histórico e principais resultados do projeto de investigação: o aproveitamento ambiental das populações pré-históricas do Rio de Janeiro. Arquivos do Museu Nacional Rio de Janeiro 62(2):103–29.Google Scholar
Gaspar, MD, Buarque, A, Cordeiro, J, Escórcio, E. 2007. Tratamento dos mortos entre os Sambaquieiros, Tupinambá e Goitacá que ocuparam a Região dos Lagos, Estado do Rio de Janeiro. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia 17:169–89.Google Scholar
Heckenberger, M, Neves, EG, Petersen, JB. 1998. De onde surgem os modelos? As origens e expansões Tupi na Amazônia Central. Revista de Antropologia 41:6996.CrossRefGoogle Scholar
Latini, RM. 1998. Caracterização, análise e datação de cerâmicas arqueológicas da Bacia Amazônica através de Técnicas Nucleares [PhD dissertation]. Rio de Janeiro: Universidade Federal Fluminense. 142 p.Google Scholar
Lathrap, DW. 1970. The Upper Amazon. Southampton: Thames and Hudson. 256 p.Google Scholar
Léry, J. 1994. Histoire d'un Voyage faict en la terre du Brésil (1578). 2nd edition. Commenté et annoté par Frank Lestringant. Paris: Le Livre de Poche, Librairie Générale Française. 670 p.Google Scholar
Lima, TA, Macario, KD, Anjos, RM, Gomes, PRS, Coimbra, MM, Elmore, D. 2002. The antiquity of the prehistoric settlement of the central-south Brazilian coast. Radiocarbon 44(3):733–8.Google Scholar
Lima, TA, Macario, KD, Anjos, RM, Gomes, PRS, Coimbra, MM, Elmore, D. 2003. AMS dating of early shellmounds of the southeastern Brazilian coast. Brazilian Journal of Physics 33:276–9.Google Scholar
Lima, TA, Macario, KD, Anjos, RM, Gomes, PRS, Coimbra, MM, Elmore, D. 2004. The earliest shellmounds of the central-south Brazilian coast. Nuclear Instruments and Methods in Physics Research B 223–224:691–4.Google Scholar
Mageste, LEC. 2008. Antigüidade Tupi na Zona da Mata mineira: uma abordagem interdisciplinar. In: Loures, O, editor. Arqueologia da Zona da Mata Mineira – Carangola. Juiz de Fora, MG. p 141–51.Google Scholar
McCormac, FG, Hogg, AG, Blackwell, PG, Buck, CE, Higham, TFG, Reimer, PJ. 2004. SHCal04 Southern Hemisphere calibration, 0–11.0 cal kyr BP. Radiocarbon 46(3):1087–92.Google Scholar
Monteiro, J. 1949. Relação da Província do Brasil, 1610. História da Companhia de Jesus no Brasil. Serafim Leite, S.I., Tomo VIII. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro. p 393425.Google Scholar
Moraes, CA. 2007. Arqueologia Tupi no nordeste de São Paulo: um estudo de variabilidade artefatual . São Paulo: Museu de Arqueologia e Etnologia, Universidade de São Paulo. 311 p.Google Scholar
Noelli, F. 1998. The Tupi: explaining origin and expansions in terms of archaeology and of historical linguistics. Antiquity 72(277):648–63.Google Scholar
Noelli, F. 1999/2000. A ocupação humana na Região Sul do Brasil: arqueologia, debates e perspectivas, 1872–2000. Revista USP, V. 44. Arqueologia Brasileira II: 218–69.Google Scholar
Pärssinen, M. 2005. Quando começou, realmente, a expansão guarani em direção às Serras Andinas Orientais? Revista de Arqueologia da SAB 18:5166.Google Scholar
Prous, A. 1992. Arqueologia Brasileira. Brasília: Editora UNB. 613 p.Google Scholar
Rodrigues, AD. 1964. Classificação do Tronco lingüístico Tupi. Revista de Antropologia 12:99104.Google Scholar
Rodrigues, AD. 2000. Hipótese sobre as migrações dos três subconjuntos meridionais da família Tupi-Guarani. Atas do II Simpósio Nacional da ABRALIN [CD-Rom]. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina. 10 p.Google Scholar
Salvador, FV. 1982. História do Brasil (1500–1627). São Paulo: Editora Itatiaia Ltda e Ed. da Universidade de São Paulo. 437 p.Google Scholar
Scheel-Ybert, R. 2000. Vegetation stability in the southeastern Brazilian coast area from 5500 to 1400 14C yr BP deduced from charcoal analysis. Review of Palaeobotany and Palynology 110(1–2):111–38.Google Scholar