Hostname: page-component-77c89778f8-sh8wx Total loading time: 0 Render date: 2024-07-16T19:15:26.250Z Has data issue: false hasContentIssue false

O Mate e a Influência Decisiva de Camargo Pinto

Published online by Cambridge University Press:  02 January 2018

David Antonio da Silva Carneiro*
Affiliation:
Engenheiro Civil, Doutor em Economía, Universidade do Paraná, Curitiba, Brasil

Extract

A indústria do mate foi, durante um longo período do Brasil independente — mas já também ao tempo da colonia — urna das mais importantes fontes de riqueza, mantenedora e incentivadora do progresso de capitanías e de provincias sulinas.

A extincáo recente do Instituto Nacional do Mate, depois de 33 anos de existencia, mostra que o mate, como outras riquezas brasileiras, em outras épocas, tende á vida latente, ou a entrar em colapso.

Essa fonte de riqueza antiga, desde há alguns anos entrou em plena decadencia. íntimamente essa regressáo se tem acentuado, infelizmente, por deficiencia de mercados, e a concorréncia e producáo dos argentinos.

Ainda mesmo, porém, que o mate nao seja mais industria florescente, merece, por varios títulos, estudos económicos e históricos.

Type
Research Article
Copyright
Copyright © University of Miami 1967

Access options

Get access to the full version of this content by using one of the access options below. (Log in options will check for institutional or personal access. Content may require purchase if you do not have access.)

References

1 A palavra “fasma” foi criada para substituir o sentido erróneo de ciclo empregado por autores de historia económica do Brasil para designar urna economía que apareceu e desaparece até anular-se irrevogávelmente.

Ciclo em economía é a característica de serie cronológica que em diferentes nfveis permanece, com altos e babeos.

Fasma (do verbo grego fanein) seria palavra irmá de “fantasma” e de “fase”, significando surgir, brilhar e desaparecer.

2 Carneiro, Newton, O mate ñas artes luso-brasileiras (Curitiba: Uníversidade Federal do Paraná, 1967) pp. 111.Google Scholar

3 Martins, Romano, Ilex Male (Curitiba: Empresa Gráfica Paranaense, 1926) p. 24.Google Scholar

4 Romário Martins, Ilex Mate, p. 13.

5 Carneiro, David, Fasmas eslruturais da economía do Paraná (Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 1963).Google Scholar

6 David Carneiro, Historia do incidente Cormorán, 1950.

7 Romário Martins, Ilex Mate, p. 201.

8 Relatórios dos Presidentes de Provincia, 1855 e 1885.

9 Destas temos documentafáo específica.