Hostname: page-component-76fb5796d-wq484 Total loading time: 0 Render date: 2024-04-26T02:58:02.696Z Has data issue: false hasContentIssue false

Gradient analysis of an area of coastal vegetation in the State of Paraíba, northeastern Brazil

Published online by Cambridge University Press:  26 April 2010

Ary T. De Oliveira-Filho
Affiliation:
Departamento de Ciências Florestais, Escola Superior de Agricultura de Lavras (ESAL), 37200, Lavras, MG, Brazil
Get access

Abstract

A transect of coastal vegetation was surveyed forits plant communities in the state of Paraíba, Northeastern Brazil. Two main plant formations are found in this region. The ‘restinga’ is the coastal sand dune vegetation and the ‘tabuleiro’ is the adjacent savanna-like formation. The ordination of sample units and species of the transect showed that these plant formations cannot be considered as discrete communities but they are actually a vegetational continuum made up of species adapted to sandy soils but with varying distributional patterns according to the exposure to maritime influences.

As comunidades vegetais de uma transeção de vegetação costeira foram inventariadas no litoral norte do estado da Paraíba, Brasil. Duas formações vegetais predominam nesta região: a restinga, que é a vegetação das dunas arenosas costeiras, e o tabuleiro, que é a formaçõo savânica (cerrado) adjacente. A ordenação de parcelas e espécies da transeção mostrou que estas duas formações vegetais não podem ser consideradas como comunidades discretas, mas sim como um contínuo vegetacional composto de espécies adaptadas a solos arenosos, mas com variados padrões distribucionais de acordo com a exposição às influências marinhas.

Type
Articles
Copyright
Copyright © Trustees of the Royal Botanic Garden Edinburgh 1993

Access options

Get access to the full version of this content by using one of the access options below. (Log in options will check for institutional or personal access. Content may require purchase if you do not have access.)

References

Andrade-Llma, D. (1954). Contribution to the study of the flora of Pernambuco, Brazil. Monografia I, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife.Google Scholar
Andrade-Lima, D. (1960a). Estudos fitogeográficos de Pernambuco. Arquivos do Instituto de Pesquisas Agronômicas 5: 305341.Google Scholar
Andrade-Lima, D. (1960b). Tipos de florestas de Pernambuco. Anais da Associação Geográfica Brasileira 12: 6985.Google Scholar
Andrade-Lima, D. (1970). Recursos vegetais de Pernambuco. Cadernos do Conselho de Desenvolvimento de Pernambuco, série Agricultura 1: 4554.Google Scholar
Araújo, D. S. D. & Henriques, P. B. R. (1984). Análise florística das restingas do Rio de Janeiro. Pp. 159–153 in Anais do Simpósio sobre Restingas Brasileiras. Universidade Federal Fluminense, Niterói.Google Scholar
Araújo, D. S. D. & Lacerda, L. D. (1987). A natureza das restingas. Ciéncia Hoje 6: 4248.Google Scholar
Barbour, M. G. (1978). Salt spray as a microenvironmental factor in the distribution of beach plants at Point Reyes. Oecologia 32: 213224.CrossRefGoogle ScholarPubMed
Beurlen, K. (1967). Estratigrafia da faixa sedimentar costeira Recife-João Pessoa. Boletim da Sociedade Brasileira de Geologia 16: 4353.Google Scholar
Bittencourt, A. C. S. P. (1975). Sedimentação recente na costa atlântica de Salvador. Revista Brasileira de Geociências 5: 4663.Google Scholar
Dansereau, P. (1947). Zonation et succession sur la restinġa du Rio de Janeiro. I. Halosere. Revue Canadienne de Biologie 6: 448477.Google Scholar
Dau, L. (1960). Microclima das restingas do sudeste do Brasil. I. Restinga interna de Cabo Frio. Arquivos do Museu Nacional 50: 79133.Google Scholar
Elten, G. (1970). A vegetação do estado de São Paulo. Boletim do Instituto de Botânica de São Paulo 7: 1147.Google Scholar
Embrapa, (1979). Manual de Métodos de Análises de Solos. Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Rio de Janeiro.Google Scholar
Esteves, G. L. (1980). Contribuição ao conhecimento da vegetação da restinga de Maceió. Boletim Técnico da Coordenadoria do Meio Ambiente 1: 142.Google Scholar
Fonseca, M. R. (1979). Vegetação e flora dos tabuleiros de Pirambu, Sergipe. Unpublished masters thesis, University of Pernambuco, Recife.Google Scholar
Franco, A. C., Valeriano, D. M., Santos, F. A. M., Hay, J. D., Medeiros, R. A. & Henriques, R. P. B. (1978a). Um estudo ecológico da restinga da Barra de Maricá, RJ. I Microclima da zona da praia, perfis de temperatura. Ciência e Cultura 30: 333352.Google Scholar
Franco, A. C., Valeriano, D. M., Santos, F. A. M., Hay, J. D., Medeiros, R. A. & Henriques, R. P. B. (1978b). Um estudo ecológico da restinga da Barra de Maricá, RJ. II Microclima da zona da praia, umidade e evaporação. Ciencia e Cultura 30: 353372.Google Scholar
Freire, M. S. B. (1990). Levantamento florístico do Parque Estadual das dunas do Natal. Ada Botanica Brasilica 4: 4159.CrossRefGoogle Scholar
Goldsmith, F. B. (1978). Interaction (competition) studies as a step towards the synthesis of sea cliff vegetation. Journal of Ecology 66: 921931.CrossRefGoogle Scholar
Gooding, E. G. B. (1947). Observations of the sand dunes of Barbados, British West Indies. Journal of Ecology 34: 111125.CrossRefGoogle Scholar
Grande, D. A. & Lopes, E. A. (1981). Plantas da restinga da ilha do Cardoso (Sao Paulo, Brasil). Hoehnea 9: 122.Google Scholar
Hay, J. D., Henriques, R. P. B. & Lima, D. M. (1981). Quantitative comparisons of dune and foredune vegetation in restinga ecosystems in the state of Rio de Janeiro. Revista Brasileira de Biologia 41: 655662.Google Scholar
Henriques, R. P. B., Meirelles, M. L. & Hay, J. D. (1984). Ordenação e distribuição de espécies das comunidades vegetais na praia da restinga de Barra de Maricá, Rio de Janeiro. Revista Brasileira de Botânica 7: 2736.Google Scholar
Henriques, R. P. B., Araujo, D. S. D. & Hay, J. D. (1986). Descrição e classificação dos tipos de vegetação da restinga de Carapebus, Rio de Janeiro. Revista Brasileira de Botánica 9: 173189.Google Scholar
Hemmendorf, E. (1912). Bilder aus der Restinga Vegetation bei Rio de Janeiro. Svensk hot. Tidskr. 6: 889902.Google Scholar
Heringer, E. P., Barroso, G. M., Rizzo, J. A. & Rizzini, C. T. (1977). A flora do cerrado. Pp. 211232 in IV Simpósio sobre o cerrado. Universidade de São Paulo.Google Scholar
Hill, M. O. (1979). DECORANA a FORTRAN program for detrended correspondence analysis and reciprocal averaging. Cornell University, Ithaca.Google Scholar
Hueck, K. (1955). Plantas e formação organogénica das dunas no litoral paulista. Universidade de São Paulo, São Paulo.Google Scholar
Iica, & Ceplac, (1976). Diagnóstico sócio-econômico da região cacaueira v. 7 Recursos florestais. Instituto Interamericano de Ciências Agrícolas. (IICA)/ Comissao Executiva do Piano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC), Itabuna.Google Scholar
Jenick, J. & Lawson, G. W. (1968). Zonation of microclimate and vegetation on a tropical shore in Ghana. Oikos 19: 198205.CrossRefGoogle Scholar
Leite, L. W. (1973). Tabuleiros costeiros de Sergipe. Notícias Geomorfológicas 13: 3354.Google Scholar
Leite, L. W. (1976). Zoneamento ecológico-florestal do estado de Sergipe. Sudene/Condese, Aracaju.Google Scholar
Mabesoone, J. M. & Castro, C. (1975). Desenvolvimento geomorfológico do Nordeste Brasileiro. Boletim do Núcleo Nordestino da Sociedade Brasileira de Geologia 3: 535.Google Scholar
Magnanini, A. (1954). Contribuição ao estudo das zonas de vegetação da praia de Sernambetiba, D. F. Brazil. Archivos do Serviço Florestal 8: 147232.Google Scholar
Matteucci, S. D. & Colma, A. (1982). Metodología para el estudio de la vegetación. General Secretariat of the Organization of American States, Washington.Google Scholar
Mayo, S. J. & Fevereiro, V. P. B. (1982). Mata de Pau Ferro A pilot study of the brejo forest of Paraíba, Brazil. Royal Botanic Gardens, Kew.Google Scholar
Messana, G., Chelazzi, G., Chelazzi, L., Eredini, A., Ferrara, F., Messeri, P., Pardi, L. & Vannini, M. (1977). Researches on the coast of Somalia. The shore and the dune of Sar Uanle. 12. Physical environment: microclimate and soil. Monit. Zool. ltal.N.S. 9: 147181.Google Scholar
Morawetz, W. (1983). Dispersal and succession in an extreme tropical habitat: coastal sands and xeric woodland in Bahia (Brazil). Sonderbd. naturwiss. Ver. Hamburg 7: 359380.Google Scholar
Oliveira-Filho, A. T. & Carvalho, D. A. (1993). Florística e fisionomia da vegetação no extremo norte do literal da Paraíba. Revista Brasileira de Botânica. (in press).Google Scholar
Oosting, H. J. (1945). Tolerance to salt spray of plants of coastal dunes. Ecology 26: 8589.CrossRefGoogle Scholar
Ormond, W. T. (1960). Ecologia das restingas do sudeste do Brasil. Comunidades vegetais das praias arenosas. I. Arquivos do Museu Nacional 50: 185236.Google Scholar
Randall, R. E. (1970). Vegetation and environment on the Barbados coast. Journal of Ecology 58: 155172.CrossRefGoogle Scholar
Ratter, J. A. & Dargie, T.C.D. (1992). An analysis of the floristic composition of 26 cerrado areas in Brazil. Edinburgh Journal of Botany 49: 235250.CrossRefGoogle Scholar
Rizzini, C. T. (1979). Tratado de fitogeografia do Brasil. v.2. HUICITEC/EDUSP, São Paulo.Google Scholar
Rodicka, M. R. (1980). A survey of restinga and mangrove vegetation of Pontal da Barra, Maceió, Alagoas. Boletim do Núcleo de Estudos de Ciências do Mar da UFAL 2: 21–31.Google Scholar
Ruschi, A. (1950). Fitogeografia do estado do Espírito Santo I. Considerações gerais sobre a distribuição da flora no estado do Espírito Santo. Boletim do Museu Mello Leitão série Botânica 1: 1353.Google Scholar
Seabra, L. L. A. (1949). Flora das dunas. Lilloa 20: 187192.Google Scholar
Schenk, H. (1903). Strandvegetation Brasiliens. Vegetationsbilder Heft 7: 3742.Google Scholar
Silander, J. A. & Antonovics, J. (1982). Analysis of interspecific interactions in a coastal plant community a perturbation approach. Nature 298: 557560.Google Scholar
Silva, J. G. & Oliveira, A. S. (1989). A vegetação de restinga no município de Maricá - RJ. Ada Botanica Brasilica 3: 253279.CrossRefGoogle Scholar
Silva, J. G. & Somner, C. V. (1984a). Restinga da Barra de Maricá, RJ. Levantamento preliminar da flora. Pp. 351365 in Anais do Congresso Nacional de Botânica. Porto Alegre.Google Scholar
Silva, J. G. & Somner, C. V. (1984b). A vegetação de restinga na Barra de Maricá, RJ. Pp. 217225 in Anais do Simpósio sobre Restingas Brasileiras. Universidade Federal Fluminense, Niterói.Google Scholar
Tavares, S. (1960). Estudos geobotânicos no Rio Grande do Norte. Arquivos do lnstituto de Pesquisas Agronômicas 5: 3951.Google Scholar
Tavares, S. (1988a). Inventário da vegetação dos tabuleiros do Nordeste. Coleção Mossoroense série B 493: 1112.Google Scholar
Tavares, S. (1988b). Contribuição para o estudo da cobertura vegetal dos tabuleiros do Nordeste. Coleção Mossoroense série B 494: 1325.Google Scholar
Ule, E. (1901). Die vegetation von Cabo Frio an der Kuste von Brasilien. Eng. Bot. Jahrb. 28: 511528.Google Scholar
Van Der Valk, A. G. (1974). Environmental factors controlling the distribution of forbs on coastal foredunes in Cape Hatteras National Seashore. Canadian Journal of Botany 52: 10571073.CrossRefGoogle Scholar
Werner, P. A. (1991). Savanna ecology and management, australian perspectives and intercontinental comparisons. Blackwell Sc. London.Google Scholar