Published online by Cambridge University Press: 04 May 2007
This article assesses the political and socio-economic consequences of the Poverty Reduction Strategy (PRS) in Honduras. The analysis deploys several techniques, including poverty narratives, stakeholder analysis and taxonomy analysis, and is also based on quantitative and qualitative data, including socio-economic indicators, PRS spending execution and interviews with stakeholders. It argues that in Honduras the PRS constituted a missed opportunity to expand the political space in which poverty reduction plans are formulated and to deliver pro-poor growth. The inclusion of multiple actors with different interests, capacities and influence led to an emphasis on constructing consensus, but this was too imprecise to enable a clear set of priorities to be articulated, let alone a pro-poor growth agenda. The article concludes that by unilaterally shifting the growth pillar of the PRS towards infrastructure investments and trade integration, Honduras may have sacrificed an opportunity to support a truly participatory democratic process leading to effective pro-poor policies.
Este artículo evalúa las consecuencias políticas y socioeconómicas de la Estrategia de Reducción de la Pobreza (ERP) en Honduras. El análisis despliega diversas técnicas, como narrativas de pobreza, análisis de actores y análisis taxonómico, y también se basa en datos cuantitativos y cualitativos, como indicadores socioeconómicos, la ejecución de gastos de la ERP y entrevistas con personas interesadas. Señala que en Honduras la ERP constituye una oportunidad perdida para expandir el espacio político en el que son formulados los planes para la reducción de la pobreza y para implementar un crecimiento pro-pobres. La inclusión de actores múltiples con diferentes intereses, capacidades e influencias llevó a un énfasis en la construcción de consensos, pero que fue poco preciso para posibilitar la articulación de prioridades claras, ya no se diga una agenda pro-pobres. El artículo concluye que al mover unilateralmente el pilar de crecimiento de la ERP hacia una infraestructura de inversión e integración comercial, Honduras puede que haya sacrificado una oportunidad para apoyar un proceso democrático verdaderamente participativo que llevara a la implementación de políticas pro-pobres efectivas.
Palabras Clave: Estrategia de Reducción de Pobreza, Crecimiento pro-Pobres, Honduras
Este artigo avalia as conseqüências políticas e sócio-econômicas da Estratégia de Redução da Pobreza em Honduras. Várias técnicas são empregadas pela análise, incluindo narrativas da pobreza, análises de stakeholders (partes interessadas) assim como análises taxonômicas. Dados quantitativos e qualitativos, incluindo indicadores sócio-econômicos, execução de gastos da Estratégia de Redução da Pobreza (PRS, sigla em inglês) e entrevistas com stakeholders também fornecem a base da análise. O argumento aqui é que em Honduras a Estratégia de Redução de Pobreza representou uma oportunidade perdida em termos de expansão do espaço político no qual planos de redução de pobreza possam ser formulados, bem como crescimento que favoreça os pobres. A inclusão de múltiplos atores com interesses, capacidades e influências diferentes significou que a ênfase foi colocada em torno da construção de consenso entre eles. Isso, porém, impediu a articulação de um conjunto claro de prioridades e permitiu menos ainda a articulação de um programa de favorecimento aos pobres. O artigo conclui que por ter deslocado unilateralmente o pilar do crescimento, da Estratégia de Redução da Pobreza para a direção de investimentos na infra-estrutura e integração comercial, Honduras pode ter sacrificado uma oportunidade para dar apoio a um processo verdadeiramente democrático que levaria a programas efetivos de redução da pobreza.