Hostname: page-component-7c8c6479df-ph5wq Total loading time: 0 Render date: 2024-03-28T23:27:49.426Z Has data issue: false hasContentIssue false

Lawyers' Associations and the Brazilian State, 1843-1997

Published online by Cambridge University Press:  27 December 2018

Abstract

This study focuses on the trajectories of the Institute of Brazilian Lawyers (Instituto dos Advogados Brasileiros, or IAB), created in 1843, and the Order of Lawyers of Brazil (Ordem dos Advogados do Brasil, or OAB), formed in 1933, extending the analysis up to 1997. The article has three objectives: (a) to point out the role played by expertise in the cohesion of the IAB-OAB, changing its public image from one of the political counterelite to that of representatives of civil society, with the “institutional vocation” to defend juridical order and, later, human and citizenship rights; (b) to describe the social ties that permeate the legal world, preventing internal disputes from becoming deep and lasting cleavages; and (c) to contrast the experience of the Brazilian bar with those of the German and French.

Type
Articles
Copyright
Copyright © American Bar Foundation, 2003 

Access options

Get access to the full version of this content by using one of the access options below. (Log in options will check for institutional or personal access. Content may require purchase if you do not have access.)

References

Adorno, Sergio. 1988. Os Aprendizes do Poder. Rio de Janeiro: Paze Terra.Google Scholar
Barbosa, Maria Ligia. 1998. Para onde vai a classe média: um novo profissionalismo no Brasil Tempo Social (10)1: 129–42.Google Scholar
Barros, Ricardo Paes, Henriques, Ricardo, and Mendonça, Rosane. 2000. Desigualdade e pobreza no Brasil: retrato de uma instabilidade inaceitável. Revista Brasileira de Ciências Sociais 42: 123–42.Google Scholar
Benevides, Maria Victoria Mesquita. 1981. A UDN e o udenismo: ambiguidades do liberalismo brasileiro (1945-1965). São Paulo: Paz e Terra.Google Scholar
Bonelli, Maria da Gloria. 1999. O Instituto da Ordem dos Advogados Brasileiros e o Estado: a profissionalização no Brasil e os limites dos modelos centrados no mercado. Revista Brasileira de Ciências Sociais 39: 6181.Google Scholar
Carneiro, Levi F. 1943. O Livro de um Advogado. Rio de Janeiro: A. Coelho Branco Filho, Editor.Google Scholar
Carvalho, José Murilo. 1996. A Construção da Ordem: a Elite Política Imperial; Teatro de Sombras: a Política Imperial. Rio de Janeiro: Editora UFRJ/Relume Dumará.Google Scholar
Carvalho, José Murilo. 2000. O ovo da Serpente. Folha de São Paulo, 11 June, Caderno Mais: 1011.Google Scholar
Castro, Celso. 1995. Os militares e a República. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.Google Scholar
Coelho, Edmundo C. 1999. As Profissões Imperiais: Advocacia, Medicina e Engenharia, 1822-1930. Rio de Janeiro: Record.Google Scholar
Coradini, Odaci. 1996. Grandes famílias e elite “profissional” na medicina no Brasil. História, Ciências, Saúde-Manguinhos 3(3): 425–66.Google Scholar
Costa, Wilma Peres. 1987. Os militares e a primeira Constituição da República. In Moraes, Costa, and Oliveira 1987.Google Scholar
Dezalay, Yves, and Garth, Bryant. 1997. Political Crises As Professional Battlegrounds: Technocratic and Philanthropic Challenges to the Dominance of Cosmopolitan Lawyer-Statesman in Brazil. Working Paper, series 9612, American Bar Foundation, Chicago .Google Scholar
Dezalay, Yves, and Garth, Bryant. 2000. A dolarização do conhecimento técnico profissional e do Estado: processos transnacionais e questões de legitimação na transformção do Estado, 1960-2000. Revista Brasileira de Ciências Sociais 43: 163–76.Google Scholar
Durand, José Carlos Garcia. 1975. A serviço da coletividade-Crítica à Sociologia das Profissões. Revista de Administração de Empresas 15(6): 5969.Google Scholar
Fagundes, Laura. 1995. Instituto dos Advogados Brasileiro: 150 Anos de História, 1843-1993. Rio de Janeiro: IAB/Editora Destaque.Google Scholar
Falcão, Joaquim. 1984. Os Advogados: Ensino Jurídico e Mercado de Trabalho. Recife: Fundação Joaquim Nabuco/Editora Massangana.Google Scholar
Falcão, Joaquim. 1994. Perspectivas de Transformação da Advocacia. In Anais da XV Conferência Nacional da OAB. Foz do Iguaçu, Paravá: OAB.Google Scholar
Faoro, Raymundo. 1975. Os Donos do Poder. Rio de Janeiro: Editora Globo.Google Scholar
Fausto, Boris. ed. 1978. História Geral da Civilização Brasileira, tomo 3, vol. 2. O Brasil Republicano. São Paulo, Difel .Google Scholar
Fausto, Boris. ed. 1994. História do Brasil. São Paulo: EDUSP.Google Scholar
Ferreira, Oliveiros S. 1988. Militares para quê? São Paulo: GRD.Google Scholar
Floriano, Raul. 1988. Montezuma. In Instituto dos Advogados Brasileiros 1988.Google Scholar
Freidson, Eliot. 1996. Para uma análise comparada das profissões: A institucionalização do discurso e do conhecimento formais. Revista Brasileira de Ciências Sociais 31: 141–55.Google Scholar
Gardner, James. 1980. Legal Imperialism. Madison: University of Wisconsin Press.Google Scholar
Gomes, Angela de Castro, ed. 1994. Engenheiros e Economistas: novas elites burocráticas. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas Editora.Google Scholar
Halliday, Terence. 1999. Politics and Civic Professionalism: Legal Elites and Cause Lawyers. Law and Socil Inquiry 24: 1013–60.Google Scholar
Halliday, Terence, and Karpik, Lucien. 1997. Lawyers and the Rise of Western Political Liberalism. Oxford: Claredon Press.Google Scholar
Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB). 1862. Revista do Instituto do Ordem dos Advogados Brasileiros (RIOAB). Rio de Janeiro: IAB, N: 1.Google Scholar
Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB). 1894. Relatório do Instituto da Ordem dos Advogados Brasileiros (RIOAB). Rio de Janeiro: IAB.Google Scholar
Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB). 1988. Ex-Presidentes do IAB desde Montezuma, Traços Biográficos. Rio de Janeiro: IAB.Google Scholar
Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB). 1994. Revista do Instituto dos Advogados Brasileiros (RIAB). Rio de Janeiro: IAB. Junqueira, Eliane Botelho. 1999. A Profissionalização da Mulher na Advocacia. Relatório de pesquisa. Rio de Janeiro: Fundação Carlos Chagas/IDES, datilo.Google Scholar
Karpik, Lucien. 1995. Les Avocats: Entre l'État, le Public et le Marché, XIII-XX Sièle, Paris: Éditions Gallimard.Google Scholar
Koerner, Andrei. 1998. Judiciário e Cidadania na Constittuição da República Brasileira. São Paulo: Hucitec/Departamentode Ciência Política-USP.Google Scholar
Larson, Magali S. 1977. The Rise of Professionalism: A Sociological Analysis. Berkeley and Los Angeles: University of California Press.Google Scholar
Leal, Victor Nunes. 1997. Coronelismo, Enxada e Voto. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.Google Scholar
Ledford, Kenneth F. 1996. From General Estate to Special Interest: German Lawyers 1878-1933. Cambridge: Cambridge University Press.Google Scholar
Linhares, Leila, and Lessa, Renato. 1991. Consenso e Identidade: os Advogados e a sua Ordem. Rio de Janeiro: OAB-RJ.Google Scholar
Miceli, Sergio. 1981. Came e Osso da Elite Política Brasileira Pós-1930. In Fausto 1981.Google Scholar
Miceli, Sergio, ed. 1999. O que ler nu Ciência Social brasileira (1970-1995). 3 vols. Sã Paulo: Editora Sumaré/Anpocs.Google Scholar
Moraes, João Quartim de, Costa, Wilma Peres, and Rizzo de Oliveira, Eliézer. 1987. A tutela militar. São Paulo: Vértice/Editora Revista dos Tribunais.Google Scholar
Order of Lawyers of Brazil (Ordem dos Advogados do Brasi) (OAB). 1958. Anais da I Conferência Nacional da OAB. Rio de Janeiro: OAB.Google Scholar
Order of Lawyers of Brazil (Ordem dos Advogados do Brasi) (OAB). 1960. Anais da II Conferência Nacional da OAB. São Paulo: OAB.Google Scholar
Order of Lawyers of Brazil (Ordem dos Advogados do Brasi) (OAB). 1968. Anais da III Conferência Nacional da OAB. Recife, Pernambuco: OAB.Google Scholar
Order of Lawyers of Brazil (Ordem dos Advogados do Brasi) (OAB). 1996. Perfil dos Advogados. Brasília: Comissão de Ensino Jurídico, OAB.Google Scholar
Pinheiro, Paulo Sérgio. 1978. Classes Médias Urbanas: Formação, Natureza, Intervenção na Vida Política. In Fausto 1978.Google Scholar
Rueschmeyer, Dietrich. 1986. Comparing Legal Professions Cross-nationally: From a Professions-centered to a State-centered Approach. American Bar Foundation Research Journal 3: 415–46.Google Scholar
Saes, Décio. 1981. Classe Média e Política no Brasil (1930-1964). In Fausto 1981.Google Scholar
Sarat, Austin, and Scheingold, Stuart, ed. 1998. Cause Lawyering. New York: Oxford University Press.Google Scholar
Schwartz, Lilia. 1999. As barbas do Imperador. São Paulo: Cia das Letras.Google Scholar
Venâncio Filho, Alberto. 1977. Das arcadas ao bacharelismo. São Paulo: Perspectiva.Google Scholar
Venâncio Filho, Alberto. 1982. Notícia Histórica da Ordem dos Advogados do Brasil (1930-1980). Rio de Janeiro: Conselho Federal da OAB.Google Scholar